quarta-feira, 7 de julho de 2010

Palestra sobre qualificação profissional

Fui convidado para dar uma palestra no colégio Novo Horizonte, sobre qualificação profissional....os alunos gostaram muito e também ficaram surpresos com as exigências que o mercado de trabalho exige. É muito importante adquirir conhecimento, caso contrário vc esta fora.




terça-feira, 6 de julho de 2010

Balada Gospel


Saem as "egüinhas" e "cachorras" dos bailes funk, entram citações bíblicas e loas à virgindade. Nos bailes gospel não tem bebida alcoólica nem cigarro, tem Kelly Krenty (na foto) no papel de Kelly Key e, como é do estilo, muitos versos simples. "Tirei o piercing da barriga / Me livrei da minissaia / Eu encontrei Jesus / E não vivo mais na farra", entoa a moça, de 21 anos. Embalada pelo mais barulhento batidão funk, Krenty (sobrenome artístico de Kelly Regina Flores Rodrigues) faz a juventude evangélica pular nas festas em que se apresenta na Baixada Fluminense. A cantora é a mais nova sensação de bailes que vêm conquistando cada vez mais adeptos entre jovens e adolescentes que seguem os passos de Jesus em ritmo de funk, pagode, rap, forró, soul music, samba e outros estilos musicais até pouco tempo atrás execrados no meio evangélico. Os eventos maiores chegam a reunir 5.000 pessoas numa única noite. O fenômeno, que se alastrou pelo Rio de Janeiro e por São Paulo, com bailes realizados semanalmente nos próprios templos ou em clubes alugados pelas igrejas, já chegou também a outras capitais, como Brasília, Salvador, Vitória e Belo Horizonte.

O ambiente lembra uma boate como outra qualquer: globo espelhado, canhões de luz, estroboscópio, fumaça e, no caso dos eventos mais produzidos, chuva de bolas coloridas. Tem até lounge, como no templo-boate da Igreja Celular Internacional, seita pentecostal que arrendou um clube em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, para celebrar cultos e realizar, a cada dois meses, seu baile evangélico. O visual dos freqüentadores também é o mesmo de qualquer tribo urbana juvenil: rapazes tatuados, com brinco, boné e roupas largas, moças de calça justa (mas não muito) e maquiadas (idem). Também fazem sucesso adereços como pulseiras e cordões fosforescentes, muito usados em bailes funk. Mas a semelhança pára aí. O código de conduta é rígido e, se alguém sai da linha, é repreendido por seguranças ou pelos próprios artistas. "No funk, se a pessoa não tomar cuidado, dá um rebolado mais ousado e se insinua para alguém. A gente está na pista para corrigir isso", diz Kelly Krenty. A recém-convertida Natalin França da Silva, 26 anos, que há dois meses trocou as pistas dos bailes funk na Favela da Rocinha e em boates da Zona Sul do Rio pela noite evangélica, não reclama das restrições. "É até melhor não ter bebida alcoólica, porque no dia seguinte você acorda bem", afirma. Difícil é fazer com que todos sigam à risca as regras do baile. "Tem de respeitar, Jesus está vendo", diz o estudante Demétrio Dworak, com um sorriso maroto.